Pandemia X Auto-estima #cuide-se em casa

Não é porque estamos em tempos de Pandemia, que devemos abrir mão de cuidar de nós mesmos! Em tempos de crise, investimos somente no que é urgente e essencial à nossa sobrevivência. Mas não podemos nos esquecer de cuidar de nós mesmos, física e emocionalmente.

Cuidar de nossa aparência, através de cuidados básicos, nos permite estarmos mais confiantes e fortalecidos. Neste momento, aquela ida ao salão de beleza pode ser substituída por cuidados que você mesmo pode ter, sem sair de casa!

É possível, por exemplo, cuidar dos cabelos, hidratando-os, tingindo-os…e que tal fazer suas unhas, passando aquela cor de esmalte que mais gosta? Manter a barba bem-feitinha… Que tal um banho relaxante com aquele sabonete ou óleo delicioso?  E, depois, fazer uma esfoliação e hidratar o corpo. Uma sessão de auto depilação também pode se fazer útil.

As opções são inúmeras para cuidar de si, e isso vai depender da necessidade e realidade de cada pessoa. Mas, o mais importante é que, nós não precisamos abolir totalmente da nossa rotina esses cuidados que nos fazem tão bem e nos renovam.

Nós, da Santa Cruz, estamos juntos com vocês, para proporcionar esses e outros pequenos momentos. Ao longo das próximas semanas, acompanhem nossas redes sociais, onde iremos postar dicas e produtos para que você possa se cuidar no conforto e segurança de sua casa.

Estamos todos juntos nessa luta e certamente iremos vencer!!!!

Algumas dicas e orientações para mantermos a imunidade em alta e proteger nosso organismo dos eventuais agentes infecciosos.

Um dos segredos para evitar determinadas doenças e manter a imunidade alta e a boa saúde do organismo é viver de maneira  mais  saudável.  Para isso,  algumas dicas importantes: uma boa alimentação, realização de atividade física regular, saber controlar o estresse e controlar as emoções.

Importante também, a realização de exames  periódicos e controle de doenças crônicas.

A imunidade pode ser natural (que já nasce com o indivíduo) e adquirida durante a vida e com vacinações.

Em resumo, o sistema imunológico (Imunidade) consiste numa rede de células, tecido e órgãos que atuam na defesa do corpo contra invasores externos, portanto, é importante mante-lo sadio para enfrentar esse agentes..

  1. Duas ou mais pneumonias no último ano.
  2. Quatro ou mais otites no último ano.
  3. Estomatites de repetição ou candidíase por mais de dois meses.
  4. Abcessos de repetição ou, então, ectima.
  5. Um episódio de infecção sistêmica grave (meningite, osteoartrite, septicemia).
  6. Infecções intestinais não só de repetição, como também de diarreia crônica.
  7. Asma grave, doença do colágeno e, por fim, doença autoimune.
  8. Fenótipo clínico sugestivo de síndrome associada à imunodeficiência.
  9. Por fim, história familiar de imunodeficiência.

A nutrição exerce grande influência sobre a imunidade. A desnutrição e a alimentação inadequada podem alterar a resposta imune e a ação das células de defesa, aumentando o risco de doenças.

Importante o “famoso” prato colorido, ou seja, vários tipos de grãos, farinhas, tubérculos, raízes, verduras, legumes, castanhas e frutas que acabam constituindo uma excelente base para uma alimentação balanceada.

A falta de alguns microelementos como ferro, cálcio, Zinco, Selênio, Vitaminas A, E, C, D, Complexo B, Ácido Fólico e Antioxidantes, também pode comprometer para a boa imunidade.

Exemplos de alimentos bons para mantermos uma boa imunidade: Frutas e vegetais de cores vivas: Kiwi, Maçã, Uvas Vermelhas,  Couve, Cebola, Espinafre, Batata Doce, Cenoura, dentre outros.

Se necessário, o médico ou nutricionista podem recomendar o uso de suplementos nutricionais.

Além da boa alimentação é fundamental: dormir o suficiente, relaxar, praticar exercícios  físicos regularmente, não fumar, manter-se no peso ideal, evitar o consumo de bebida alcóolica, manter sempre a higiene pessoal, principalmente das mãos e a higiene com os alimentos.

É importante reforçar todos esses cuidados principalmente com indivíduos acima de 60 anos, já que nessa idade o sistema imunológico costuma ficar mais enfraquecido.

COVID-19

É uma infecção respiratória, semelhante a um resfriado comum, causada por um vírus pertencente à família dos coronavírus.

• Gotículas de saliva e catarro
• Espirro e tosse
• Contato próximo, como toque ou aperto de mão
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas,
seguido de contato com boca, nariz ou olhos

• Febre
• Tosse
• Dificuldade para respirar

Em casos mais graves pode causar pneumonia e levar à morte.
O vírus pode ficar incubado por duas semanas até o aparecimento dos sintomas.

  • Febre E tosse ou dificuldade para respirar E histórico de viagem para área com transmissão local*
  • Febre E tosse ou dificuldade para respirar E histórico de contato com caso suspeito*
  • Febre OU tosse ou dificuldade para respirar E histórico de contato com caso confirmado*

Não há tratamento específico, mas indica-se:

• Repouso e ingestão de líquidos
• Uso de antitérmicos e analgésicos, se necessário
• Uso de umidificador no quarto ou banho quente
para auxiliar no alívio da dor de garganta e tosse

• Lave as mãos frequentemente com água e sabão ou higienize-as com substâncias à base de álcool se não estiverem sujas

• Cubra a boca ao tossir ou espirrar com o cotovelo flexionado ou lenço descartável

• Utilize lenço descartável para higiene nasal

• Evite tocar mucosas de olhos, nariz e boca

• Não compartilhe objetos de uso pessoal

• Evite contato próximo com:
– pessoas que apresentem
sintomas da doença
– animais selvagens e/ou
doentes em fazendas ou
criações

• Mantenha os ambientes limpos e ventilados

Quem esteve em área com casos confirmados da
doença e apresentar sintomas suspeitos, deve:

• Evitar o contato com outras
pessoas
• Procurar um pronto-atendimento
• Seguir os cuidados recomendados para prevenção
• Utilizar máscara para evitar a
propagação do vírus

Fonte: http://www.crfsp.org.br/

Coronavírus – TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER

Coronavírus é um grupo de vírus comum entre os animais, mas que pode ser transmitido de animal para seres humanos.

Os Coronavírus humanos geralmente podem acometer as pessoas com problemas do trato respiratório superior de leve a moderado, assemelhando-se à um resfriado comum.

Para grupos mais vulneráveis, com doenças cardiopulmonares, ou aqueles que possuem o sistema imunológico comprometido bem como em idosos, o agravamento da doença é mais comum.  Nestes casos, podem ocorrem infecções das vias respiratórias inferiores, como pneumonia ou bronquite.

  • Principais sintomas:

Coriza

Tosse

Dor de garganta

Dor de cabeça

Febre

Falta de ar

 

  • Transmissão: Geralmente ocorre se a pessoa teve contato com as secreções de uma pessoa infectada, como gotículas na tosse, ou mesmo se tocou em algum objeto tocado pela pessoa contaminada, e em seguida colocou as mãos na boca, olhos ou nariz.

 

  • Tratamento: Ainda não há tratamento. Na grande maioria os sintomas desaparecem por conta própria. Procure um médico se os sintomas forem piores que de um resfriado comum. Beba bastante água e permaneça em repouso.

 

  • Período de incubação: de 2 a 14 dias

 

  • É possível evitar o Coronavírus?

Por enquanto não há vacinas.

Procure evitar contato direto com pessoas doentes.

Evite tocar nos olhos, nariz e boca.

Lave as mãos frequentemente com água e sabão (por pelo menos 20 segundos).

Higienize sempre suas mãos com álcool em gel.

Evite lugares aglomerados

Fortaleça seu sistema imunológico com uma alimentação adequada

Fontes: http://www.saude.sp.gov.br/resources/cve-centro-de-vigilancia-epidemiologica/areas-de-vigilancia/doencas-de-transmissao-respiratoria/coronavirus.html

https://sergiofranco.com.br/coronavirus

A ERA DO “DESCARTE”

Nos últimos tempos, é notória a procura de pessoas por satisfação, buscando o prazer custe o que custar, evitando situações e pessoas que atrapalhem seus planos. Diariamente, somos bombardeados pela mídia e/ou redes sociais com objetos que devemos ter, com a viagem dos sonhos a fazer, aquele corpo desejado, a família feliz e, muitos de nós, embarcamos nessa “viagem”.

Daí começa a busca desenfreada pela satisfação pessoal e quem atrapalhar o caminho será automaticamente descartado! Já faz algum tempo que as pessoas têm se relacionando de forma descartável em vários aspectos de sua vida.

“Sabe aquela roupa que comprei há 2 meses? Já enjoei, caiu da moda, preciso de outra e urgente! Aquele trabalho que eu me dediquei muito para conseguir? Hoje já perdeu a graça, quero algo novo, diferente… meu namorado (a), marido (esposa) está me causando muita chateação, não tenho mais paciência para isso. Minha casa já não atende mais o que eu preciso….hoje sou sua (seu) melhor amiga (o), se você continuar servindo meus interesses, pode ser que dure um tempo.”

A questão é que, normalmente, não nos relacionamos de fato com a pessoa que está na nossa frente, mas sim com projeções que fizemos nela, dos nossos desejos, satisfações e frustrações.

Onde, valores como empatia, respeito e gratidão se perderam? Tudo é fluido, se movimenta muito rápido e viver essa “viagem” nos torna vazios, buscando sempre “algo a mais”, algo que ainda não conquistei e que nem aconteceu, pois isso de fato me trará “prazer”, mesmo que durem poucos segundos!

Hoje em dia pensamos muito aonde queremos chegar, mas muito pouco em onde estamos e qual melhor caminho a percorrer. Porque mais importante do que chegar ao objetivo que deseja, é se concentrar no caminho que terá de percorrer, pois você poderá permanecer bastante tempo nele. Construa relacionamentos sólidos, seja constante, valorize o que realmente tem valor e seja mais feliz

Entenda a origem das unhas fracas e quebradiças e aprenda de vez como solucionar esse problema!

Levante a mão quem nunca teve, em algum momento, unhas fracas e quebradiças!! Mais comum do que parece, esse problema atinge um número cada vez mais alto de mulheres. E quem não quer ter as unhas lindas e fortes para desfilar por aí com aquele esmalte maravilhoso?

A causa pode estar ligada desde algo mais “superficial” como o uso de produtos de limpeza, até problemas hormonais mais complexos.

Dentre as causas mais comuns, estão a anemia, problemas de hipo ou hipertireoidismo, doenças dermatológicas (em especial as causadas por fungos), alimentação pobre em nutrientes e vitaminas, uso de produtos de limpeza, hábito de roer as unhas, má circulação e dietas radicais, onde a pessoa perde peso rapidamente.

É importante identificar quais desses fatores podem estar favorecendo esse quadro! Uma consulta com seu dermatologista ou endocrinologista vai ajudar a identificá-los, podendo tratar a causa do problema.

Muitos hábitos podem ser mudados para que tenhamos unhas mais fortes e saudáveis, como por exemplo, fazer uso de luvas de borracha quando for utilizar produtos de limpeza, trocar a acetona pelo removedor de esmaltes ou óleo de banana, deixar as unhas “descansarem” um dia sem esmalte, hidratar as unhas, aplicar sempre uma boa base fortalecedora antes do esmalte e cuidar da sua alimentação, ingerindo sempre alimentos ricos em ferro, vitaminas A, B, C, E, D, zinco e selênio.

Aumentar o consumo de alguns alimentos como leite, ovos, vegetais folhosos escuros (como espinafres, a couve), abacate, batata doce, etc podem deixar suas unhas mais fortes e saudáveis.

Existe ainda a opção de tomar suplementos vitamínicos, porém é importante que o médico peça exames para dosar essas vitaminas e, assim, identificar as necessidades de cada pessoa.

Gostou das dicas? Deixe seu comentário ou pergunta que teremos o prazer em responder. Até a próxima!!

Tudo sobre Sarampo!

Estamos no século XXI e uma doença que já estava praticamente erradicada no país, volta a preocupar a população: o SARAMPO.

A OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde), em 2016 certificou o Brasil de   ter eliminado de circulação o vírus do sarampo, porém, atualmente, estamos tendo surtos em algumas regiões do país.

O que é o Sarampo?

É uma doença infecciosa aguda, causada pelo vírus do sarampo que pertence ao gênero Morbillivirus. Considerado uma doença extremamente  contagiosa e que pode ser prevenida pela vacina.

O poder de contágio acaba sendo alto porque o vírus é transmitido de forma direta, ou seja, por meio de secreções expelidas ao tossir, espirrar, falar ou respirar.

Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade, mas que pode ser prevenida pela vacina. Sua incidência é mais comum em crianças desnutridas e abaixo de 01 anos de idade, mas  também depende muito das condições socioeconômicas, nutricionais, imunitárias, e aquelas que favorecem aglomerações em lugares públicos ou em pequenas residências, além da circulação do vírus na área.

– febre alta, acima de 38,5 ºC;

–  erupções/manchas cutâneas vermelhas (exantema);

– tosse;

– coriza;

– conjuntivite;

– Manchas de Koplik (pequenos pontos brancos que aparecem na mucosa bucal, antecedendo as manchas vermelhas).

– A ocorrência de febre, por mais de 03 dias, após o aparecimento das erupções/manchas de pele, é um sinal de alerta, podendo indicar o aparecimento de complicações, sendo as mais simples: infecções respiratórias, otites, doenças diarreicas e neurológicas.

É durante o período das erupções/manchas na pele que, geralmente, se instalam as complicações sistêmicas, embora a encefalite possa aparecer após o 20º dia.

As complicações do sarampo podem deixar sequelas, tais como: diminuição da capacidade mental, cegueira, surdez e retardo do crescimento. O agravamento da doença pode levar à morte de crianças e adultos.

Além dos sintomas, o diagnóstico é realizado através do exame de sangue que detecta a presença de anticorpos.

Pode ser necessário também a coleta de amostras para a identificação viral, a fim de se conhecer o genótipo do vírus.

O vírus do sarampo também pode ser identificado na urina, nas secreções nasofaringes, no sangue, no líquor ou em tecidos do corpo através de  técnicas específicas.

A conduta para classificar um caso suspeito de sarampo, a partir da interpretação do resultado dos exames sorológicos, tem relação direta com o período quando a amostra foi coletada (oportuna ou tardia).

Muitas vezes também, se faz necessário a realização de exames sorológicos ou algum outro exame específico para se identificar a contaminação pelo vírus do sarampo, por conta de outras doenças que apresentam sintomas muito parecidos, dentre elas Rubéola, Roséola, Dengue, etc

Não existe tratamento específico para o sarampo. É recomendável a administração da vitamina A em crianças acometidas pela doença, a fim de reduzir a ocorrência de casos graves e fatais.

Para os casos sem complicação deve-se manter a hidratação, o suporte nutricional e diminuir a hipertermia. Muitas crianças necessitam de quatro a oito semanas, para recuperar o estado nutricional que apresentavam antes do sarampo. As complicações como diarreia, pneumonia e otite média, devem ser tratadas de acordo com normas e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Saúde.

Todo o tratamento deve ser indicado e acompanhado pelo médico e equipe de saúde.

A única maneira de se prevenir contra a doença é com o uso da vacina, já que é praticamente impossível prever as regiões que poderão ter a incidência do vírus e eventualmente o contato com o mesmo.

H1N1 – Proteja-se

 

Inverno é a época mais fria do ano e é justamente nesse período, por conta das baixas temperaturas, que aumenta a incidência de algumas doenças.

A baixa temperatura somada a baixa umidade do ar e a alta concentração de poluentes, acabam deixando o ambiente mais propicio, principalmente, para as doenças do aparelho respiratório, garganta e pele.

Uma das principais doenças que podemos destacar é a Gripe Suína, causada pela cepa de vírus H1N1. É também conhecida como Influenza Tipo A.

De forma geral, os sintomas são bem parecidos com os da gripe comum, porém devemos nos atentar a alguns detalhes importantes. Dependendo do paciente, a cepa do vírus H1N1 pode levar a complicações de saúde mais graves podendo ser fatal.

Febre: Na gripe comum geralmente não chega a 39ºC.

Na H1N1 geralmente ultrapassa os 39º C e tem início súbito.

Dor de Cabeça: Na gripe comum geralmente é moderada.

Na H1N1 geralmente é intensa.

Calafrios: Na gripe comum geralmente são esporádicos.

Na H1N1 geralmente são frequentes.

Cansaço: Na gripe comum geralmente é moderado.

Na H1N1 geralmente é extremo.

Tosse: Na gripe comum costuma ser moderada.

Na H1N1 costuma ser contínua e seca.

Catarro: Na gripe comum costuma ser forte e com congestão nasal.

Na H1N1 costuma ser pouco comum.

Dores Musculares: Na gripe comum costuma ser moderada.

Na H1N1 costuma ser intensa.

Ardência nos Olhos: Na gripe comum costuma ser leve.

Na H1N1 costuma ser intensa.

Acredita-se que a transmissão ocorre da mesma forma que a gripe comum, ou seja, de pessoa para pessoa através das gotículas de saliva, principalmente pela tosse e pelo espirro. Muitas vezes também, pode ser transmitida quando o indivíduo toca em algum objeto infectado e depois coloca a mão na boca, nariz ou olhos.

Até por conta das formas de transmissão, as crianças acabam ficando mais vulneráveis, pois geralmente permanecem a maior parte do tempo em ambientes fechados e as que frequentam creches e escolas acabam tendo contato com mais pessoas e compartilhando brinquedos que podem estar infectados.

– Uma das melhores formas de prevenção é a vacinação, pois o vírus é mutante aparecendo de forma diferente a cada ano. Ela é capaz de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus influenza reduzindo o risco de formas graves da doença;

– Evitar manter contato muito próximo com pessoas infectadas;

– Manter as mãos sempre higienizadas e evitar de coloca-las na boca, olhos e nariz. Sempre que possível, ter um frasco de álcool em gel para higienização;

– Lavar sempre os brinquedos com água e sabão, principalmente os que são compartilhados por diversas crianças.

– Usar lenços descartáveis para limpeza das secreções nasais e orais. Caso tenha que usar lenço ou fralda de pano, estas devem ser trocadas diariamente;

– Evitar ambientes fechados e aglomerações de pessoas;

– Importante ingerir bastante água, se alimentar bem e repousar. São ações importantes para manter o bom funcionamento do sistema imunológico.

Geralmente o tratamento é feito com o objetivo de aliviar os sintomas e ajudar o organismo a se recuperar, como boa alimentação, ingestão de água e repouso. Na maioria das vezes o tratamento envolve também o uso de medicamentos, por isso é muito importante procurar ajuda médica e/ou se orientar com um farmacêutico.

DENGUE – DO COMBATE À PREVENÇÃO

A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais.

Transmissão:

Para que a dengue ocorra, são necessários três componentes: o vírus que causa a doença (são quatro sorotipos), o mosquito, que transmite o vírus (chamado vetor da doença) e uma pessoa suscetível (que nunca teve contato com o sorotipo de vírus que está sendo transmitido pelo vetor). Do ponto de vista do mosquito, é preciso esclarecer que o Aedes aegypti nem sempre é o “vilão”: nem todos os A. aegypti transmitem a doença, porque nem todos estão infectados com o vírus da dengue. Para que a transmissão da doença aconteça, é preciso que o vetor esteja infectado e infectivo – o que são coisas diferentes. O mosquito fêmea se torna infectado quando suga o sangue de alguém doente, no curto período em que esta pessoa tem várias partículas do vírus circulando em seu sangue. Quanto maior a longevidade média de uma população de mosquitos, maior a chance de que ela possua indivíduos que consigam se tornar infectivos. Portanto quanto maior a disponibilidade de locais para que as fêmeas depositem seus ovos, maior a chance de ter uma população longeva de mosquitos. O mosquito Aedes aegypti mede menos de um centímetro, tem aparência inofensiva, cor café ou preta e listras brancas no corpo e nas pernas. Costuma picar, transmitindo a dengue, nas primeiras horas da manhã e nas últimas da tarde, evitando o sol forte, mas, mesmo nas horas quentes, ele pode atacar à sombra, dentro ou fora de casa. Há suspeitas de que alguns ataquem durante a noite. O indivíduo não percebe a picada, pois não dói e nem coça no momento. A fêmea do Aedes aegypti também transmite a febre chikungunya, febre Zika e a febre amarela urbana.

Prevenção:

• Não deixe acumular água em pneus, calhas e lajes

• Não deixe acumular água em recipientes, lonas e brinquedos

• Elimine os pratos dos vasos com plantas

• Caixa d’agua sempre fechada com tampas e telas

fontes: tuasaude.com, .combateaedes.saude.gov.br, www.ioc.fiocruz.br, www.communitor.com.br

Janeiro Branco – Mês de apoio a Saúde Mental

No mês de janeiro, levantamos a bandeira para o assunto de Saúde Mental. Em um mundo de constantes transformações, onde tudo acontece rapidamente, normalmente com o uso de tecnologias “online” que são inquestionavelmente benéficas, mas que também podem gerar medos, angustia, frustrações, devido a um modelo de relações interpessoais criado a partir delas, notamos que tais mudanças impactam diretamente na nossa saúde cognitiva.

Recentemente lançado, o filme Bird Box, que traz como tema de fundo a angustia e a depressão – diagnósticos que têm crescido exponencialmente em todo o mundo, assim como os casos de suicídio – mostra a necessidade de discutir sobre o assunto. No Brasil, os números de casos de suicídio são preocupantes. De acordo com o Ministério da Saúde as regiões Sudeste e Sul do país lideram o ranking de casos de suicídio. A faixa etária com maiores índices se concentra dos 14 aos 39 anos. Não há um consenso sobre o que tem causado este aumento nos diagnósticos de depressão, ansiedade e ocorrências de suicídio, mas é possível suscitar hipóteses tais como o ritmo e o estilo de vida da sociedade atual.

A sobrecarga de compromissos e exigências variadas às quais submetemos as crianças desde cedo, na infância, como por exemplo, uma agenda recheada de atividades extracurriculares, escolas em período integral, sempre acompanhada de uma cobrança incessante por desempenho, aliado à utilização, por elas mesmas, de muitas “telas” como celulares, tablets, computadores, jogos virtuais, acabam por provocar nelas não somente um esgotamento mental, mas também comportamentos agressivo e consequentemente baixo limite a frustração, visto que a todo momento estão envolvidos com algo: informações, jogos, distanciando-as do contato consigo, mais especificamente, do tédio. Esse distanciamento, longe de ser integralmente benéfico, limita a capacidade das crianças de sentir e suportar aquilo que não as agrada.

Não somente as crianças que vivem nesse ritmo e estilo de vida frenético e baseado em telas. Os jovens e adultos também vivem dessa forma e estão profundamente imersos na vida online, conectados o tempo todo, seja no trabalho, na casa, durante o lazer, vejamos os conceitos modernos como a “internet das coisas”. Concomitantemente ao aprendizado e usufruindo das novas tecnologias criamos uma necessidade de imediatez, tudo precisa ser rápido, inclusive o contato com o outro.

Assim como as crianças deixaram de brincar nas ruas, playgrounds, parques e demais locais, o que inexoravelmente impede-as de desenvolver inúmeras capacidades cognitivas, os adultos também deixaram de praticar o ócio, de contemplar o horizonte, de se permitir ficar consigo e com isso refletir sobre os momentos vividos, seus sentimentos, emoções e pensamentos. E o mais importante: suportá-los. A isso chamamos de “Resiliência Mental”, ela traz uma qualidade cognitiva ultrapessoal.

Saúde mental não é ausência de sentimentos como tristeza ou frustração, mas sim é a consciência e habilidade para caminhar por uma floresta onde não existem apenas belos caminhos, mas travessias sombrias e difíceis. Durante a caminhada haverá o desenvolvimento de uma sólida resiliência para os caminhos que ainda virão, sejam eles agradáveis ou não.

E como podemos promover a saúde mental? Com a propagação da informação, com a compreensão de que podemos pedir ajuda nos momentos da caminhada em que tudo parece nebuloso. É preciso reconhecer que temos limites e, a partir disso, solicitar auxílio.

Vanessa Cristina Dalaneze

Pós Graduanda no curso de Terapia Coginitivo-Comportamental pelo CBI of Miami;

Pós Graduada em Gestão de Pessoas e Desenvolvimento de Capital Humano pela UNIMEP;

Bacharel em Psicologia pela Universidade Paulista;

Extensão em Avalição Psicológica pelo Departamento de Psiquiatria da UNICAMP;

Membro da equipe do Projeto de Pesquisa “Avaliação e seguimento de pacientes com declínio cognitivo sem demência” da Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP. Pesquisador responsável: Lucas Francisco Botequio Mella;

Curso de extensão “Alerta a Riscos de Saúde Mental decorrentes do uso de redes sociais e smartphones”. Programa Jovem Doutor – USP